Outro dia comentava uma crônica do poeta e escritor Francisco das Chagas Santos*,
a respeito dos fatos históricos e a maquiagem que fizeram. Lembrei-me de certas pessoas que se vestem de maquiagem tal a espessa camada de cosméticos que chega a ficar artificial sua suposta beleza. De tão efêmera, um simples chumaço de algodão ou um lenço descartável é capaz de removê-la.
Pura verdade o nobre escritor escreveu naquele dia. A História, a do Brasil, principalmente está maquiada de tal forma que não sabemos o que de fato foi ou é verdade. É a apologia da mentira. Estive pensando enquanto te lia nesta excelente crônica, sobre o caso de um deputado mais votado.
Procuro entender a razão e o porque de não o terem reprovado, barrando-lhe o acesso ao legislativo. Por causa da lei eleitoral que elege-se o carona eleitoral. Se aquele deputado fosse reprovado, o que seria dos outros deputados que foram eleitos arrastados pelo vácuo que ele deixou nesse arrastão de votos?
Seria começo do motocontínuo político? O meu receio é que consigam implementar o motoperpétuo e se instale de modo passivo a ditadura incruenta.
Deus nos livre desses temores, mas pelo andar da carruagem, não duvido que essa seja a sua intenção.
Por estes dias, assistia a um vídeo evangélico, onde o apresentador e mais dois participantes tecia comentários apologéticos sobre alguns pontos doutrinários e práticas divergentes aos seus pensares. No meu ponto de vista, eles estavam com parte da razão. Mas perdiam essa mesma razão, quando falavam de algo que não conheciam de fato, mas de ouvirem falar, sem o devido conhecimento real dos fatos. Generalizavam um fato isolado quando a realidade que eu conheço nada tem a ver com o que eles discutiam e debatiam com tanta ênfase. Ao meu ver, trata-se de um sofisma, pois havia muita maquiagem em suas falas. Como eram três fatos distintos, mas com uma só conotação – heresia, quis concordar com os outros dois fatos que eu desconhecia dado a pretensa autoridade com que falavam. No entanto, dado ao primeiro fato do qual eu tinha vivência e conhecimento, percebi que falavam inverdades, mesmo sendo verdade parte do que falavam. Ora, uma verdade só é verdade se for 100% verdadeira. Qualquer fração de verdade complementada ou suplementada com dando fictícios ou faltos de verdade absoluta torna-se a mais pura mentira, ou, eufemisticamente dizendo, um sofisma.
A verdade é insofismável. Se não temos pleno conhecimento dos fatos, não podemos sofismar, trazendo à baila supostos fatos fatos ou atos. Não podemos pautar nossas falas em achismos. Torna-se uma apologética simplista; uma falácia. Uma filosofia barata, com argumento capcioso que certamente nos induzirá ao erro.
Há um dito popular mas de profundo significado que diz: “Se permanecesses calado, permanecerias filósofo”.
Que Deus nos abençoe grandemente!
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(*) Comentário para a crônica SEM MAQUIAGEM, de FChagasS
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3023344 .
a respeito dos fatos históricos e a maquiagem que fizeram. Lembrei-me de certas pessoas que se vestem de maquiagem tal a espessa camada de cosméticos que chega a ficar artificial sua suposta beleza. De tão efêmera, um simples chumaço de algodão ou um lenço descartável é capaz de removê-la.
Pura verdade o nobre escritor escreveu naquele dia. A História, a do Brasil, principalmente está maquiada de tal forma que não sabemos o que de fato foi ou é verdade. É a apologia da mentira. Estive pensando enquanto te lia nesta excelente crônica, sobre o caso de um deputado mais votado.
Procuro entender a razão e o porque de não o terem reprovado, barrando-lhe o acesso ao legislativo. Por causa da lei eleitoral que elege-se o carona eleitoral. Se aquele deputado fosse reprovado, o que seria dos outros deputados que foram eleitos arrastados pelo vácuo que ele deixou nesse arrastão de votos?
Seria começo do motocontínuo político? O meu receio é que consigam implementar o motoperpétuo e se instale de modo passivo a ditadura incruenta.
Deus nos livre desses temores, mas pelo andar da carruagem, não duvido que essa seja a sua intenção.
Por estes dias, assistia a um vídeo evangélico, onde o apresentador e mais dois participantes tecia comentários apologéticos sobre alguns pontos doutrinários e práticas divergentes aos seus pensares. No meu ponto de vista, eles estavam com parte da razão. Mas perdiam essa mesma razão, quando falavam de algo que não conheciam de fato, mas de ouvirem falar, sem o devido conhecimento real dos fatos. Generalizavam um fato isolado quando a realidade que eu conheço nada tem a ver com o que eles discutiam e debatiam com tanta ênfase. Ao meu ver, trata-se de um sofisma, pois havia muita maquiagem em suas falas. Como eram três fatos distintos, mas com uma só conotação – heresia, quis concordar com os outros dois fatos que eu desconhecia dado a pretensa autoridade com que falavam. No entanto, dado ao primeiro fato do qual eu tinha vivência e conhecimento, percebi que falavam inverdades, mesmo sendo verdade parte do que falavam. Ora, uma verdade só é verdade se for 100% verdadeira. Qualquer fração de verdade complementada ou suplementada com dando fictícios ou faltos de verdade absoluta torna-se a mais pura mentira, ou, eufemisticamente dizendo, um sofisma.
A verdade é insofismável. Se não temos pleno conhecimento dos fatos, não podemos sofismar, trazendo à baila supostos fatos fatos ou atos. Não podemos pautar nossas falas em achismos. Torna-se uma apologética simplista; uma falácia. Uma filosofia barata, com argumento capcioso que certamente nos induzirá ao erro.
Há um dito popular mas de profundo significado que diz: “Se permanecesses calado, permanecerias filósofo”.
Que Deus nos abençoe grandemente!
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(*) Comentário para a crônica SEM MAQUIAGEM, de FChagasS
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3023344 .
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