Há tempo para chover;
Nesse tempo a terra arar,
Adubar, cavar, plantar,
Pra drenar, sangrar verter
Podar, cuidar, recolher.
Há também, além do frio,
Tempo de calor, estio,
Porque, é dessa alternância
Que se colher em abundância.
É tempo de desafio.
O sol que aquece os mares
Gerando a aragem, a brisa,
Que sobre as águas deslisa,
É o mesmo que aquece os lares,
Purifica e limpa os ares.
Gera ventos, tempestade,
Nuvens, chuvas, com vontade
E a terra em translação,
De estação em estação,
Frutos e prosperidade.
Há tempo para nascer,
Mas isso não é certeza,
Ou não nascer (que crueza!),
Se sim, vai adolescer,
Pra maduro então crescer.
Há tempo também pra falar,
E é certo também pra calar;
Há tempo pra conceber,
E também pra receber;
Pra acalmar ou se abalar.
Se eu sei como sorrir,
Assim também sei chorar,
Conceder e implorar,
Ou perder ou adquirir,
Apaziguar ou aguerrir.
E nessa dualidade,
Com imparcialidade
O equilíbrio eu busco,
Se por calmo ou modo brusco,
Mas com naturalidade.
A vida tem seus revezes.
Tem seus altos, tem seus baixos,
De momentos cabisbaixos.
De cabeça erguida, às vezes.
Com desvios ou sem vieses.
Vive com simplicidade,
Não busques austeridade
Na alegria ou na dor,
Lembra do teu Criador
Desde a tua mocidade.
Um comentário:
DIVINAMENTE INSPIRADO, PARABÉNS. DEUS O ABENÇOE.
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