Bosco
Esmeraldo
Ao
ritmo Canzoneto Lapidado
Quando apenas lembrança em me tornar
E o meu pó não mais trouxer
recordações,
Talvez alguma brisa araste de alguma
flor o perfume
E saberás que transformei-me em
poesia.
Uma ode assimétrica, sem rimada,
Da lembranças de meus versos e
canções,
Agora tocada com o instrumento da
saudade,
Num sinfônico adágio em tom
nostálgico.
Se de algum meio lembrarem das
poesias
Que com o coração um dia pude
escrever,
Não lamentes, mas sorri pois do alto
estou sorrindo.
Silente e ridente brotará uma muda
canção,
Quando enfim feliz, sorrindo
despertares,
E o madrigal de mavioso passaredo,
Multíssono chilrear de encantada
canção.
Lembrar-te-ás que um dia hás de
estar também,
Junto, conosco, no Celeste Madrigal,
Na eternidade cantando infindo
louvor.
Louvor de gratidão ao Criador, o
Eterno Pai,
Num interminável refrão em harmonia
Celeste,
Numa osmótica canção nunca
aprendida
Pelo Espírito dizendo: “Santo!
Santo! Santo!”
Garimpado no Extratoda Capo Garimpado #008: homônimo
de Margareth
D S Leite.
Foto: Margareth D S Leite
Um comentário:
Esse grande dia será glorioso,e todos os que crêem em Jesus, anseiam por esse grande e apoteótico momento!nosso passado e lembranças não mais existirão, em a nova terra e novos céus se estabelecerão! Muito lindo, parabéns, Bosco. abçs.
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