sexta-feira, 16 de março de 2012

Extrato da Capo Garimpado #024: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS


Bosco Esmeraldo
Ao ritmo Canzoneto Lapidado

Quando apenas lembrança em me tornar
E o meu pó não mais trouxer recordações,
Talvez alguma brisa araste de alguma flor o perfume
E saberás que transformei-me em poesia.

Uma ode assimétrica, sem rimada,
Da lembranças de meus versos e canções,
Agora tocada com o instrumento da saudade,
Num sinfônico adágio em tom nostálgico.

Se de algum meio lembrarem das poesias
Que com o coração um dia pude escrever,
Não lamentes, mas sorri pois do alto estou sorrindo.

Silente e ridente brotará uma muda canção,
Quando enfim feliz, sorrindo despertares,
E o madrigal de mavioso passaredo,
Multíssono chilrear de encantada canção.

Lembrar-te-ás que um dia hás de estar também,
Junto, conosco, no Celeste Madrigal,
Na eternidade cantando infindo louvor.

Louvor de gratidão ao Criador, o Eterno Pai,
Num interminável refrão em harmonia Celeste,
Numa osmótica canção nunca aprendida
Pelo Espírito dizendo: “Santo! Santo! Santo!”

Garimpado no Extratoda Capo Garimpado #008: homônimo de Margareth D S Leite.

Um comentário:

Margareth DSL disse...

Esse grande dia será glorioso,e todos os que crêem em Jesus, anseiam por esse grande e apoteótico momento!nosso passado e lembranças não mais existirão, em a nova terra e novos céus se estabelecerão! Muito lindo, parabéns, Bosco. abçs.

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