Bosco
Esmeraldo
Ao
Ritmo Hexagonal Lapidado
No
panteão da poesia hoje choram
Os
que têm brio e amam a pura verdade,
Perplexa,
inconformada com tal barbaridade,
Pois
que injustamente do pódio é descida,
Por
veredicto, injusta ação desmerecida;
Sentença
final que todos, sim, deploram.
Lá
do calabouço, o limbo ao qual a condenara;
Amarga
a dor de ser inocente preterida;
À
espera do momento de pisar seu cadafalso.
Em
lágrimas sentidas (que poder tão falso!),
Livram
os bandidos, corja absolvida,
Condenam
a inocente. Mas que injusta vara!
Porém
a multidão que apoia a heroína
Lhe
vem tão solidária, apoio irrestrito,
Apela
para o Alto, o Supremo Juiz,
Que
sua causa julga e a salva por um triz.
Cura
suas feridas, Amor puro, infinito,
Dá-lhe
graça e honra, desfaz qualquer ruína.
O
Amado Pai Celeste, traz ao Seu regaço
Sua
filha querida, agora restaurada,
Conduz-na
pelo versos, segura em Seus braços,
Lhe
dita as ideias, e ela regalada,
Escreve
inspirada, seu ser em cada traço.
E
assim, segue o seu rumo, alegre, renovada.
Um comentário:
Linda demais, Bosco! Nem sei se mereço...
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