domingo, 31 de julho de 2011

TEORIA LITERÁRIA #010: ANACRUSE TUPLETINO ESMERALDINUS

Este estilo poético criado por JOÃO BOSCO ROLIM ESMERALDO com ritmo e cadência que lembram uma melodia, faz parte da série VERSOS ESMERALDINUS. Assim, facilitaria, e muito, a melodização do poema, caso queiram transformá-lo em música. Suas características principais são:
  • Anacruse: contagem das sílabas acontece a partir da sílaba antecedida por um apóstrofo que obrigatoriamente deve ser uma tônica ou subtônica.
Ex. Eu an'dava angustiado por aí, sem rumo algum...
  • Tupletino: imprime uma quiáltera na contagem de sílaba identificada entre plics ['] sinal semelhante ao apóstrofo. Obrigatoriamente deve-se identificá-lo ao final do verso com a notação (x,y) onde “x” é o número de sílabas que devem ser pronunciadas como se tivessem apenas “y”. Ex.:
'Verdadei'ro a'migo é o que chega nos momento de necessidade (3,2)*
E em Seu ombro te aconchega mesmo em calamidade.


(*) Tuplet ou quiáltera em “Ver-da-dei” pronunciando rápido como se fossem apenas 2 sílabas. Observe o sinal em [a'migo] que indica o início da contagem de sílabas (anacruse).
Se for utilizado mais de um tuplet em um mesmo verso, então os separe por vírgulas. Ex.: (3,2),(4,3),(3,2).
Evitar o abuso de tuplets ou quiálteras para não quebrar a beleza e o ritmo da leitura.
  • Métrica: definida no primeiro verso que deve ser mantida até o final do poema.
  • Acentuação rítmica: Livre, porém sugiro uma das seguintes para dar ritmo e leveza durante a leitura, declamação ou a musicalização da obra:
    • Binária [2,4,8] – lembra o rondó, samba, marcha etc.
    • Ternária [3,6,9] – lembra valsa, mazurca, minueto;
    • Quaternária [2,4,6] – lembra a balada, rock, MPB e outros.
  • Prosódia: Deve ser mantida para evitar a silabada e cacófatos.

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