sábado, 10 de março de 2012

Extrato da Capo Garimpado #014: NO PANTEÃO DA POESIA

Bosco Esmeraldo
Ao Ritmo Hexagonal Lapidado

No panteão da poesia hoje choram
Os que têm brio e amam a pura verdade,
Perplexa, inconformada com tal barbaridade,
Pois que injustamente do pódio é descida,
Por veredicto, injusta ação desmerecida;
Sentença final que todos, sim, deploram.

Lá do calabouço, o limbo ao qual a condenara;
Amarga a dor de ser inocente preterida;
À espera do momento de pisar seu cadafalso.

Em lágrimas sentidas (que poder tão falso!),
Livram os bandidos, corja absolvida,
Condenam a inocente. Mas que injusta vara!

Porém a multidão que apoia a heroína
Lhe vem tão solidária, apoio irrestrito,
Apela para o Alto, o Supremo Juiz,
Que sua causa julga e a salva por um triz.

Cura suas feridas, Amor puro, infinito,
Dá-lhe graça e honra, desfaz qualquer ruína.

O Amado Pai Celeste, traz ao Seu regaço
Sua filha querida, agora restaurada,
Conduz-na pelo versos, segura em Seus braços,
Lhe dita as ideias, e ela regalada,
Escreve inspirada, seu ser em cada traço.

E assim, segue o seu rumo, alegre, renovada.

Um comentário:

Ana Bailune disse...

Linda demais, Bosco! Nem sei se mereço...

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