terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cordel #097: AOS HERÓIS ANÔNIMOS DE BRASÍLIA




Rimada ABBA CDDCCD
Descatos tetraectos (quartetos e sextetos intercalados)

Dia vinte e um de Abril
Outono do ano sessenta,
Século vinte, se assenta
A capital do Brasil.

Juscelino cumpre, então,
A promessa em Jataí,
Que iria transferir
Pro centro, o coração
Do Brasil e com razão.

Cinquenta e sete, sucede,
Prometeu que afinal
Para o Planalto Central
A Capital, nossa sede.

Juscelino então recebe
Traçado num guardanapo
Entre um trago e um bom papo
Lucio Costa, enquanto bebe,
Brasília assim concebe
Num traço de bate-papo.

Niemeyer trouxe a lume
O que o Lucio gestou
JK idealizou
Sobre o Planalto, seu cume.

E, daquele emaranhado
Em cada traço, deu forma,
E, desse nada transforma,
O que antes foi sonhado,
Agora, realizado,
E cada obra, enforma.

A cidade foi predita
Por Dom Bosco em um sonho
Este projeto medonho
Sua construção foi predita.

Por estes dois paralelos
Entre os graus quinze e vinte,
Foi predito o seguinte:
Entre as montanhas, seus elos,
Busca minas, Terra, anelos,
A Prometida se tinte.

E sem muita confusão
Entre jornadas, fandangos,
Brilham fortes, os Candangos,
Brasília em construção.

A obra foi concluída,
Brasília é o topônimo,
De unidade é sinônimo,
Com tanta entrada e saída,
Candango, após construída
É o nosso herói anônimo.

(Fotos de minha autoria)

Um comentário:

Margareth DSL disse...

Seu cordel ficou magnífico, Bosco, devemos valorizar em todo tempo estes heróis anônimos, que fizeram a história do nosso país! PARABÉNS, BELO CORDEL!

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